quarta-feira, 26 de março de 2008

Onde está a mídia cultural no Brasil?

Há tempos que vivo me perguntando, onde está a mídia cultural no Brasil? Onde posso saber sobre os eventos que acontecem no Rio de Janeiro, desde espetáculos de teatro, música, danças, artes plásticas, cinema e por ai vai? A resposta fica mais complicada, quando quero saber de eventos pequenos ou eventos gratuitos que acontecem nas ruas, em espaços abertos. Resolvi então, consultar algumas informações. O que vocês vão ler nas próximas linhas é como a midia se relaciona com o brasileiro e vice-versa...Boa leitura!

Seguindo os dados do segundo editorial, o Brasil tem cerca de 183 milhões de habitantes. Daí, fui pesquisar qual veículo de comunicação está mais presente na vida do brasileiro e sem dúvidas, a TV aparece como primeiro item do lar, presente em cerca de 99,9% dos lares brasileiros, que se totalizam cerca de 44 milhões de habitações. Só na capital do Rio são aproximadamente 4 milhões. Em segundo lugar está o rádio, presente em 97,4% dos lares brasileiros.

Depois disso, os jornais se tormam presente, onde 65% da população se interage e em seguida estão as revistas, atingindo 40% da população brasileira. Não esqueçamos da TV Paga, onde se incluem 40%, sendo 69% da classe AB (com renda familiar mensal a partir de 2200 reais) e em sua maioria público feminino de 25 a 44 anos, com segundo grau completo. Não estamos falando aqui se falando sobre especialistas, formados pela educação superior brasileira (isso fica para outro papo em futuro).

Na Tv, as emissoras com mais visibilidade são Globo, SBT e Record, na Globo, os programas mais assistidos são RJTV, Fantástico, Jornal Nacional e Globo Reporter. Já na TV Paga, os canais são Globo News, GNT e Multishow que assumem a liderança. Em relação a rádio, pesquisei qual o público que mais se relaciona com esse veículo e uma informação que bate como martelo nos neurônios desde o tempo da faculdade de comunicação, que a maioria das pessoas que escutam rádio AM são mulheres acima de 60 anos e homens acima dos 40, da classe C, sabe aqueles dois milhões que falamos na edição passada só no Rio de Janeiro.

Bom, já no jornal impresso, uma surpresa! Quem tem mais penetração na capital do Rio e Janeiro não é Jornal O Globo, nem Jornal O Dia. É o Extra! Pois como todos sabem a grande camada da população brasileira, a classe C, ou classe média é o maior população no Rio de Janeiro. Só no Rio de Janeiro, o Extra chega a atingir 40% da população total, enquanto o jornal O Dia atinge 28% e jornal O Globo atinge 20%. Abaixo dele, o Jornal do Brasil e o Povo dividem nem 5% juntos.

Enfim, entre dados e perpectivas, a informação não está em apenas um lugar. Mas no coletivo desses lugares, que quanto mais claro você souber que público quer atingir, menor e mais objetivo será o seu trabalho, seja divulgando seu trabalho artístico, ou buscando o que têm de bom, durante a semana.

No mais é só andar pelas ruas do Rio de Janeiro, que as informações chegam até você, seja através de filipetas, outdoors, carros de som, conversas informais com amigos e em veículos alternativos, como a Guerrilha Aberta, onde as informações se fazem por redes abertas.


POR HOJE É SÓ PESSOAL!

As informações foram retiradas de Ibope (www.ibope.gov.br) e Ipsos Marplan (ww.ipsos.com.br).

Entrevista com Leo Carnevale, o palhaço Xodó

Estreando nossa coluna fixa de entrevistas, O Guerrilha Aberta entrevistou nada mais, nada menos do que Leo Carnevale, palhaço, ator e diretor, nascido em Petrópolis, mas que com apenas um ano de idade, seus pais se mudavam para o Rio de Janeiro, mais especificadamente no subúrbio de Cascadura, onde o bonde fazia ponto final e vários circos se apresentavam.

GA: Desde quando, você se dedica a atividade artistica? E quanto tempo você se dedica ao universo da palhaçaria?
Leo: Sou artista desde 1987 a 1991, como amador e de 1992 em diante como profissional. Desde de 1999 sou o palhaço Afonso Xodó, ano que vem farei dez anos de palhaçaria.

GA: Durante muito tempo, você percorria as feiras da Glória até catete, de palhaço? Qual o melhor aprendizado que você tirou dessa realização?
Leo: Sim, fiz este percurso por três anos de 2001 a 2003, circulando, conversando e fazendo amigos, de palhaço. É muito engraçado, neste trajeto que ainda hoje faço, mas não de palhaço, existem muitas pessoas que não me conhecem, mas conhecem meu palhaço. São amigas do Xodó, mas não sabem quem é o Leo Carnevale.
Junto a todas as oficinas de palhaço que já fiz, este processo de encontro direto com o público, passeando pelas ruas da Glória, provocou um grande amadurecimento na maneira como meu palhaço se relaciona com as pessoas.

GA: Nesse mês de março, você junto com outros artistas realizaram uma temporada no Largo do Machado. Como você avalia hoje, trabalhar nas pelas praças e ruas?
Leo: A realização do terceiro projeto Boa Praça 2006/07/08 é a prova como é possivel realizar um evento de qualidade nas ruas, com poucos recursos. O Rio de Janeiro é uma cidade privilegiada de sol, de luz, o que chama as pessoas para a rua, para o encontro. Essa terceira ação do projeto Boa Praça, Solos de Quintal, foi justamente isso transformar a Praça do Largo do Machado no quintal de casa, onde brincamos, nos refestelamos e descansamos. Anteriormente foi realizado em 2006, "Os mestres de cerimônia", no seminário de teatro educação do CBTIJ, na Lagoa Rodrigo de Freitas, quando fomos os apresentadores do evento. Em 2007, o espetáculo de variedades "Vem Que Tamú Chegando" que circulou por doze praças de todas as regiões do Rio, com o Prêmio Miriam Muniz de Teatro da FUNARTE. Sinto que cada vez mais as pessoas precisam deste encontro. No solos de Quintal tivemos um público aproximadamente de 1500 pessoas em dois finais de semana (o projeto tinha três finais de semana, mas no segundo choveu), o que dá 375 pessoas por apresentação, ou seja, trabalhar na rua, vale a pena, o público está lá.

GA: Você está construindo um novo espetáculo. Poderia adiantar sobre o que se trata? E quando estréia?
Leo: Sim, estou produzindo um novo espetáculo, mas ainda está no começo do processo criativo. Não tem ainda um nome definitivo, nem data de estréia. Estou agora no processo de gestação, onde começo a reunir material, testar algumas coisas, trocar com pessoas que fazem parte da minha equipe de trabalho, brincando na sala de trabalho, escrevendo, reescrevendo até ficar totalmente tomado pela criação. Meu processo é um pouco assim, vou me imbuindo do que quero falar, pesquisando, juntando idéias, depois na sala de trabalho vou burilando junto a uma equipe de artistas e técnicos, mas ainda está no começo.

GA: E sobre esse seu número o Cristo, você teria alguma coisa para falar sobre ele? Ou algo sobre os cariocas?
Leo: Adoro este numero, pois posso dialogar direto com o espectador, brincar com ele, traze-lo para o jogo, envolve-lo. Não é um número sobre cariocas, é sobre a invenção de 'deuses'. Tem que ser realizado com ajuda de um "homem forte", homem este que inventou Deus para que então Deus inventasse ele, homem. Somos deuses então! Por isso posso atravessar um corda pelo peito deste homem sem feri-lo, sem machuca-lo (Como mostra o video abaixo).



GA: Finalizando, para você, o que é ser artista no Brasil?
Leo:
É acreditar que realizar seus sonhos é algo possível. É dialogar com o outro, mostrando seu ponto de vista e escutando o ponto de vista do outro. É imitar a vida e vive-la na arte, é a magia.

Entrevista com Tigrão, o príncipe da brutalidade

Mais conhecido como o “Príncipe da brutalidade”, pela sua força extrema, Tigrão, que recentemente ganhou mais um novo título: “O Terror da Lapa”, dado por Márcio Libar, nas duas últimas edições do Riso de Janeiro. Na realidade é um gaúcho de Porto Alegre, morador da Lapa, chamado Fabrício Dorneles, que há 10 anos atrás, decidiu largar uma carreira promissora na área da computação pelo Circo. É com ele que conversamos a seguir:


Guerrilha Aberta: Quem é Fabrício Dorneles? Como foi trocar computadores por Circo?
Fabrício: Troquei de carreira, pois eu não queria passar a vida dentro de um laboratório, na frente de uma tela de computador. Comecei meu outro caminho, vim para o Rio e fiz Escola de Circo. Nesse meio tempo tomei contato com o palhaço e vi que era aquilo que iria me salvar e dar o foco na minha vida. Comecei a me embrenhar nessa arte, me aproximando de grupos e mestres, como Teatro de Anônimo, Márcio Libar, Sérgio Machado, Palhaço Bicudo, LUME, Leo Bassi, Chacovachi. Foi a minha escola inconstante e informal, em minha opinião a melhor de todas.
No começo fundei o grupo Recital Acrobático, no qual trabalhei por três anos. Logo após comecei uma outra empreitada com o Circo Grog e hoje em dia faço parte do Circo Dux, grupo do qual sou fundador também.

GA: Você trabalha no universo da comédia física? Quando e como você começou a descobrir e praticar esse universo?
Fabrício:
Sim, comédia física. Comecei em 2002, em uma oficina de Iniciação com a Ana Elvira Wuo, ex-integrante do LUME.

GA: Você faz parte de um coletivo de artistas, chamado Circo Dux. Como se formou esse coletivo? E hoje, o que ele representa na sua vida?
Fabrício: O Dux formou-se em 2005, nas conversas com o Cláudio Parente, que havia recém chegado da Espanha, onde trabalhou no Circ Cric do Tortell. Eu estava sozinho, meu antigo grupo, o Circo Grog havia se desfeito. A gente queria muito conseguir viabilizar o nosso trabalho de forma autônoma e independente. Daí, fomos contratados para uma apresentação no Festival de Inverno do Sesc e montamos um espetáculo em dois meses: eu, Cláudio e Dani de Castro. Foi um sucesso! Logo depois chegou o Lucas, meu grande parceiro, a Dani ficou grávida e montamos o "Dux+3", que é o nosso espetáculo atual, que ganhamos o prêmio Carequinha e apresentamos em vários festivais.
O Dux é o meu negócio, e nele é que eu mais concentro as minhas forças e o meu empenho. Não é nada fácil, mesmo sendo apenas três no grupo atualmente. Toda hora temos que lidar com as individualidades artísticas de cada um, os anseios, os desejos, as agendas, mas no final de tudo, para mim, é melhor coisa, não queria estar em outro lugar.

GA: Como surgiu o seu nome: Príncipe da brutalidade? E como você está se relacionando com seu mais novo título: O terror da Lapa? Como você se relaciona com o bairro?
Fabrício:
O nome Príncipe da Brutalidade foi idéia do Sérgio Machado, meu grande amigo e nosso diretor, que por sinal criou todo o texto do número que é ótimo. Desde que cheguei no Rio, há dez anos, morei em Santa Teresa. Faz dois anos que moro na lapa. E adoro, adoro a Lapa. Aprendi a gostar daqui, me divirto, caminhando a tarde pela lapa, vendo os tipos que só tem aqui. A Lapa é como se fosse minha cidade, aqui saio à noite, trabalho, namoro e estudo.

GA: Como você se sente quando está em cena? Pergunto isso, pois quando você faz o número da corrente e da lista telefônica, em que você parte ambas ao meio, você fica todo vermelho e as pessoas comentam.
Fabrício: Palhaço, apesar de achar muita responsabilidade, de dizer que sou palhaço. Já ouvi e acho certo, "só existe um tipo de palhaço. O palhaço bom, se não é palhaço, é outra coisa". Um dia eu chego lá. Não uso nariz, não consigo. Na verdade descobri essa coisa do tigrão que funciona em mim, mais ou menos como alguém em um mato fechado, tentando achar uma saída. Achei uma trilha... é o "estado", tem funcionado cada vez mais, me divirto fazendo, me divirto buscando novos números truques, novas piadas.


GA: Você se considera um homem forte?

Fabrício:
Tenho alguma força sim, sou portô de acrobacia e meu trabalho exige isso. Agora em um sentido mais "subjetivo", acho que também sou forte, ser artista no Brasil exige isso também.



GA: Na sua opinião, o que é ser artista no Brasil?

Fabrício:
Eu acho que se não for perseverante, não rola. Se não tiver jogo de cintura, não rola também, mas acho que não é um privilégio só do Brasil e nem do meio artístico. No mundo você tem algumas exceções que são seguras e confortáveis, como algum filho de milionário. Alguns países do primeiro mundo pode dar sorte de sair de uma multinacional e conseguir um emprego bem remunerado e seguro, mas fora isso, é perseverança e jogo de cintura!
Argentina, Colômbia, Brasil, México, Portugal até Espanha. Só consegue quem tem algum talento e aprende as regras do jogo. É claro que quando se é artista, você está lidando com algo que não é considerado de primeira necessidade, o que torna as coisas um pouco mais difíceis. Daí temos que aprender a lidar com isso, mas acho que cada área tem a sua dificuldade também... Ossos do ofício!

Entrevista com a dramaturga e diretora Larissa Câmara

Se um é bom, dois é demais e três é excepcional. Estrear, o terceiro número de uma revista eletrônica, sem patrocinador, com três entrevistas de diferentes artistas é algo excepcional. Se não, cabalistico. 3 e 3. Não esperem isso sempre! Até porquê essa terceira entrevista é sobre uma artista incomum, que descobri assistindo um Stand Up Comedy e fui descobri um verdadeiro mundo por trás dela. Com vocês, a dramaturga e diretora, graduada em Direção Teatral, pela UFRJ; e em Interpretação pela UNIRIO: Larissa Câmara!

Guerrilha Aberta: Quando surgiu a vontade de se dedicar ao mundo da arte? E como que você começou?
Larissa: Não sei dizer ao certo, sempre gostei de escrever. Fiz um curso de teatro quando tinha 16 anos e participei de um grupo teatral chamado República Cênica, em Campo Grande-MS. Quando fui fazer vestibular já tinha decidido que queria estudar Artes Cênicas e prestei vestibular no Rio de Janeiro.

GA: Você está com um espetáculo em cartaz, chamado Ela, onde você escreve e dirige. Do que se trata o espetáculo? É sua primeira realização como diretora e escritora?
Larissa: “Ela” é 1ª. parte da Trilogia da Vingança. A Trama é livremente inspirada no filme “Psicose”, de Alfred Hitchcock, mais precisamente no personagem Norman Bates. No filme de Hitchcock, Norman se veste de mulher (cross-dresser). Na peça “Ela”, coloco a personagem, interpretada pelo ator Marcus Fritsch, vestida de mulher contando, a partir de seus lapsos de memória, a história da própria mãe. O espetáculo acontece na cozinha, com uma visão otimista da vida, apesar dos sofrimentos, “Ela” utiliza legumes, utensílios domésticos, facas e xícaras para dar vida a sua história de perdas, internações em hospícios e amor.
Não é a minha primeira realização como diretora e dramaturga. Já escrevi e encenei outras peças, entre elas destaco “A Dama do Fashion Week” que recebeu prêmio de melhor figurino no Festival Internacional de Teatro Riocenacontemporânea em 2005.

GA: Você se dedica ao mundo da comédia, realizando um stand up comedy em eventos como Riso de Janeiro e Comédia de Salto. Como é para você trabalhar no universo da comédia? O que mais te fascina nesse universo?
Larissa: Sou comediante, logo me sinto muito a vontade dentro do universo da comédia. Na UNIRIO, um dos meus professores disse que eu tinha habilidade natural para a comédia. Tenho facilidade e muito prazer em escrever textos cômicos, trabalhei como roteirista cômica para uma empresa sediada em Madri e escrevi pilotos de humor para a Rádio Tupi.
O que mais me agrada no stand-up, além do formato que consiste em atuar em pé diante da platéia apenas com um microfone na mão e um texto na cabeça, é a resposta imediata do público.
Também já fui convidada dos grupos de stand-up comedy: Comédia em Pé e Tarja Branca (onde me apresentarei quinzenalmente as 5as. feiras). Um dos melhores elogios que ouvi, após uma apresentação de stand-up, foi que eu parecia o Woody Allen.



GA: Finalizando, na sua opinião o que é ser artista no Brasil?
Larissa:
Estou descobrindo, infelizmente ainda não tentei em outro país, mas acredito que é ter uma necessidade constante de melhoria e transformação não apenas das próprias condições de trabalho, mas do todo. Creio que é a vontade de transformar que faz um artista. Mas, fico realmente muito incomodada com a falta de profissionalismo e organização que dificulta o resultado final. A arte não depende apenas de feeling e criatividade, mas também de técnica e disciplina. Enfim creio que a dificuldade não é exclusividade nossa, elas existem em todas as áreas.


Serviço da peça ELA:
Espaço Café Cultural
Rua São Clemente, 409 – Botafogo
Tels: (21)2526-2666 / (21) 2526-2666
Temporada: 8 a 30 de março de 2008. ÚLTIMO FIM DE SEMANA!
Sábado 21h e Domingo 21h
Ingressos R$ 10
50% de desconto para estudantes e idosos.

Rio de Janeiro celebra dia mundial do Teatro em cortejo dramático pelo centro da cidade

No próximo dia 27 de março, dia que se celebra o dia mundial do Teatro, promovido pela UNESCO e dia nacional do circo, artistas de teatro e circo de diferentes lugares do estado irão se reunir às 15 horas, no relógio do Largo da Carioca para realização de um cortejo dramático em direção à Cinelândia, onde fica a representação regional do Ministério da Cultura, chamando atenção ao descaso do Poder Público e à falta de políticas eficazes na área da cultura, em especial, na do teatro de rua e circo. Entre as cobranças que serão feitas estão:

- A criação de políticas públicas nas esferas federal, estadual e municipal que apóiem e incentivem as Artes Cênicas em espaços públicos;
- Normatização e legalização do uso de espaços públicos para atividades artísticas;
- Instalação de pontos de energia, sempre que solicitado para as produções artísticas;
- Implantação do Conselho Municipal de Cultura e Conselho Estadual de Cultura;
- Representação no Conselho Nacional de Políticas Culturais;
- Lei de fomento estadual e municipal de cultura;
- Editais específicos para teatro de rua e circo;
- Reformulação das Leis de Incentivo à Cultura (Rouanet, ICMS, ISS);
- Apoio e incentivo à toda e qualquer manifestação artística em logradouros públicos garantindo acesso à cultura;
- Que o Circo seja reconhecido como Patrimônio Cultural da Nação;


Além do cortejo, a Lona de Circo do Crescer e Viver, na Praça XI
irá realizar às 14h30, um espetáculo gratuito de circo, em comemoração ao Dia Nacional do Circo, oferecendo um reconhecimento ao Mestre PIOLIN. Já no interior do estado, a festa será em Cachoeiras de Macacú e tem duração de nove dias, reunindo onze grupos fluminenses de teatro de rua e circo.

Esta atividade é parte de uma grande mobilização nacional que acontecerá em 17 estados do Brasil, são eles: AM, ES, RJ, SP, MG, PE, BA, SE, RS, RO, MA, RR, CE, RN, AC, DF, GO.

Entre os grupos confirmados no Rio de Janeiro, estão: Tá Na Rua; Circo Esperança; Teatro em Cordel; Teatro Itinerante; Cia Titeres do Magéio; Grupo Off-Sina; Grupo Entrou por Uma Porta; CUCA - Rio; Tropa Palhaços de 5ª; Palhaça Margarita e Alunos da UniverCidade; Palhaça Cucaracha; Palhaço Orelha; Grupo Baú; Mosaico Cultural; Grupo Franco Atuadores; Cia Brasilera de Mystérios e Novidades; Teatro de Anônimo; Grupo Teatro Poeira; Grupo Porão; As Marias da Graça; As Três Marias; Produpalhaças; Cronos; Ratos Diversos; Palhaço Paçoca; Cia Amor e Arte e Cia Circular.

SERVIÇO:
Local: Centro do Rio no relógio do Largo da Carioca
Concentração: 15 h
Saída: 16 h em direção à Cinelândia pela Rua 13 de Maio;
Performances artísticas: 16:30h na Cinelândia
Saída do cortejo: 16:45h para o Palácio Gustavo Capanema pela Rua Pedro Lessa;
Ato Público: 17 h.

Serviço Praça 11 - RJ
Local: Lona de Circo do CRESCER E VIVER
Endereço: Rua Benedito Hipólito, s/n - Cidade Nova Rio de Janeiro (RJ).
Hora: 14h30min

Jovens realizam ato público sobre Trabalho e desemprego, na Cinelândia

Pela manhã, do dia 27 de março, a Cinelândia acordará com centenas de currículos de jovens estudantes desempregados, fixados em pranchetas, ocupando as escadarias da Câmara dos Vereadores. Esses currículos fazem parte de um protesto, realizado pelos os alunos G6 do Núcleo Fernando Maximiliano (E.J. Casa de Realengo), do ProJovem, que reivindicam um direito social garantido constitucionalmente a toda população brasileira: o direito ao trabalho.

Às 11 horas da manhã será realizada a peça teatral: “Prisões Fora dos Cárceres”, encenado pelos próprios alunos do ProJovem. Todo o Ato Público foi pensado, planejado, organizado e denominado pelos próprios jovens, onde ao final será entregue um documento à Câmara escrito pelos próprios donos dos currículos, junto com todos os currículos dos jovens desempregados.

O evento representa a execução de um ano de trabalho dos assistentes sociais Felipe Moreira e Reginaldo Júnior, juntos aos alunos na disciplina Ação Comunitária do ProJovem. Os realizadores do evento chamam todos que se sentirem representados a levarem seus currículos para fazer parte do protesto e participarem junto do Ato Público.

SERVIÇO:

Data: 27 DE MARÇO DE 2008
Local: CIinelândia (em frente à Câmara dos Vereadores, no Centro)
Concentração: 11 horas da manhã.
Contato: passeataprojovem@yahoo.com.br

Documentário Alma Suburbana retrata a cultura no subúrbio carioca

O documentário de longa metragem Alma Suburbana, estreante neste ano de 2008, busca retratar o subúrbio carioca através da cultura, mostrando que onde faltam acesso e oportunidade, sobram vontade e motivação e mais do que a cultura existente no subúrbio, presente em cada esquina e rua, está principalmente na alma do suburbano.

O documentário produzido por Luiz Cláudio Lima e Joana D'arc, é uma co-produção da oficina de Vídeo do Núcleo de Arte Grécia, localizado na Escola Municipal Grécia, e do Cineclube Subúrbio em Transe. Estreantes no ano de 2008, é o primeiro longa da Oficina de Vídeo e a primeira produção do Cineclube, que reuni artistas locais e convidados.

O importante frisar que a vontade do documentário partiu dos próprios moradores do subúrbio, que são seus produtores e realizadores que conhecem os lugares que foram filmar e retratar lugares do cotidiano, valorizando o espaço em que vivem em que se realizam atividades culturais. Entre eles estão a CASARTI (Casa do Artista Independente), Centro Cultural criado há dois anos em Vista Alegre por Eliana Massari e Flávio Lima, onde o documentário foi lançado, em dezembro, como mostra a foto ai do lado..


Entre os personagens reais do filme, estão Eryk Rocha, diretor de cinema, que como o pai Glauber; do Ponto Cine (foto ao lado), tem uma sala de exibição em Guadalupe, com Marcos Palito, que faz apresentações de humor, antes das apresentações, chamado Bonequinho Vil e entre outros.

O documentário terá duas apresentações nesse mês de abril, que serão apresentados no próximo dia 05 de abril no Bar Papo de Esquina às 18 horas, na Vila da Penha e na Lona de Vista Alegre, às 19 horas, no próximo dia 17 de abril.

Mais informações, podem ser acessadas nos sites: www.almasuburbana.com / http://suburbanonaalma.blogspot.com

SERVIÇO:

Papo de Esquina
Data:
05/04 (sábado) às 18h
Local: Bar Papo de Esquina
Esquina das rua da Justiça com a Antonio Esterino - Vila da Penha.


Lona de Vista Alegre
Data:
17/04 (quinta) às 19h
Local: Lona Cultural João Bosco
Avenida São Félix, 601. Vista Alegre.

Jardim Botânico sedia troca-troca de livros infantis, homenageando o circo

No próximo sábado, dia 29 de março das 10h às 13h, na Praça Pio XI, no Jardim Botânico sediará o primeiro Sebinho nas canelas de 2008. Trata-se de um troca-troca de livros infantis promovido pelo site Amigas da Pracinha, que nesta primeira edição de 2008, homenageará o circo, contando com a participação dos grupos Tatibitati e escolinha de artes Tabladinho, além dos palhaços: Margarita, Filomena, Luneta, Simpirilim Pampita Plim Plim, Paçoca, Produlhaças e Cia Circular Brincante, com a trupe Berinjela, Chucrute e o filho Carambola.

O evento que já é realizado durante quatro anos, investe em atividades que promovam a reciclagem e a educação ambiental, estimulando as crianças que cresçam com a idéia dos 3 "R": reduzir, reciclar e reaproveitar. Daí, pensando nisso, a arte educadora Rosa Geszti elaborou uma recreação divertida, que promova o circo e reciclagem, como montar com malabares e trapézios a partir de papel velho e cabos de vassoura antigos. Leia mais no site Amigas da Pracinha


Porque o dia Nacional do Circo?

O Dia Nacional do Circo é comemorado no dia 27 de março, em uma homenagem pelo primeiro palhaço brasileiro, Abelardo Pinto, o Piolin, que nasceu nesta data, no Circo Americano, em Ribeirão Preto, em SP. Filho de artistas circenses, Piolin recebeu esse apelido porque era magro feito um barbante e se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista, considerado por todos como o 'Rei dos Palhaços. Carismático, conquistou o reconhecimento dos intelectuais da Semana da Arte Moderna, movimento artístico e literário realizado no Brasil em fevereiro de 1922. (Fonte: Amigas da Pracinha).


SERVIÇO:
Sebinho nas canelas – Primavera
Data: 29 de março (sábado) das 10h às 13h
Local: Praça Pio XI – Jardim Botânico - Entrada pela Rua Conde Afonso Celso, em frente ao Hospital da Lagoa (PS: Em caso de chuva, o evento fica transferido para outra data).

SESC-Tijuca realiza primeiro Amostra Grátis de 2008, com workshow de Rogério Skylab

No próximo dia 27 de março, a partir das 17 horas, o SESC Tijuca realiza a primeira edição do evento de 2008, do Amostra Grátis, com workshow de Rogério Skylab e os Macraios. Além disso, conta com a participação Raul Mourão e Débora Monnerat no Realejo Artes AndAndo e mediação de palco de Fernando Vieri e Silvânia Costa.

O Amostra Grátis, é um evento com grande importância para Tijuca e adjacências, onde a juventude carioca se apropria do espaço, desde a produção que é renovada periodicamente, até as bandas que participam, no universo das artes plásticas, intevenções de teatro, poesia e filmes no plano geral.


SERVIÇO:
AMOSTRA GRÁTIS!
Local: SESC Tijuca - R.Barão de Mesquita, 539
DATA: 27 de março de 2008 às 17 hs
CONTATOS: Tels: 3238-2168/3238-2076
E-mails: tijuca.geringonca@sescrio.org.br

tijuca.jovem@sescrio.org.br
ENTRADA FRANCA

Concurso nacional de poesia e prosa recebe inscrições até 20 de abril

A Editora Taba Cultural está promovendo o Concurso Nacional de Poesia e Prosa Letras no Brasil - X, onde autores amadores e profissionais, nacionais e estrangeiros, residentes no país podem participar, enviando até 3 trabalhos em cada categoria: Poesia (metrificada ou verso livre) ou Prosa (conto, crônica e prosa-poética). As incrições podem ser enviadas até 20 de abril

A temática é livre e segundo regulamento, os textos devem ser digitado(s), ou datilografado(s), somente em um dos lados da folha, onde deve conter o título da obra e um pseudônimo. É necessário enviar duas vias apenas de cada trabalho, no mesmo envelope e em anexo, um envelope lacrado, com o nome e endereço completos do autor, número da carteira de identidade e telefone, com uma pequena biografia e, mais uma vez, o pseudônimo usado e título(s) do(s) trabalho(s).

Importante ainda salientar no regulamento, que cada autor deve fazer uma única inscrição, usando um único pseudônimo, para todos os trabalhos que apresentar. O Resultado sai o dia 10 de maio de 2008.

PREMIAÇÃO: (Independentemente da categoria)

1º LUGAR:
a) Publicação gratuita do trabalho em livro.
b) 20 exemplares da obra com o trabalho publicado.
c) R$ 300,00 em livros da TABA CULTURAL.

2º LUGAR:
a) Publicação gratuita do trabalho em livro.
b) 10 exemplares da obra com o texto publicado.
c) R$ 200,00 em livros da TABA CULTURAL.


3º LUGAR

a) Publicação gratuita do trabalho em livro.
b) 05 exemplares da obra com o texto publicado.
c) R$ 100,00 em livros da TABA CULTURAL.


PRÊMIO DE EDIÇÃO

— Os autores selecionados para este prêmio conquistam o direito de participar do livro (único ou duplo), em regime de cooperativa. Todos os classificados presentes na antologia participarão da Agenda Nacional do Escritor-2009, com direito a um exemplar e terão seus trabalhos apresentados em leitura pública.


LOCAL DE INSCRIÇÃO:
Os envelopes podem ser entregues em nosso escritório ou enviados pelos correios para:

TABA CULTURAL EDITORA
Rua Joaquim Silva, 56 Gr. 701 Centro
CEP: 20241-110 Rio de Janeiro-RJ,
com a indicação:
CONCURSO NACIONAL DE POESIA E PROSA LETRAS NO BRASIL-X.

I Concurso Jovens Músicos premia jovens instrumentistas

No último dia 12 de março, na Escola de Música da UFRJ foi lançado o I Concurso Jovens Músicos - Música no Museu, destinado a jovens instrumentistas, com idade até 28 anos completos até 31 de dezembro de 2008. Entre a premiação estão três prêmios em dinheiro de R$3.000,00; R$ 2.000,00; R$ 1.000,00, além de concertos na Série Música no Museu e gravação de programa na Rádio MEC. O concurso ainda dará um prêmio especial de U$ 93,000 (noventa e três mil dólares), no valor de uma bolsa de estudos na James Madison University.

As incrições vão até o dia 14 de junho e o folder com regulamento e ficha de inscrição estão disponíveis no site: www.musicanomuseu.com.br. O concurso tem todo o apoio da Radio MEC, com semi-final realizado no dia 7 de outubro de 2008, às 13h e a grande final no dia 08 de outubro às 19h , ambos na Sala Cecília Meireles.

terça-feira, 18 de março de 2008

O segundo passo é sempre o mais difícil...

Quando você está caminhando pela vida, dar o primeiro passo e ficar com outro atrás é o mais comum. Dificilmente acharemos pessoas dando logo os dois pés de uma vez só (seria até engraçado ver alguém andando assim). Em geral, traçarmos milhões de estratégias e pensando nisso, nas próximas linhas você achará um punhado de observações que divido com todos vocês.

Como sou brasileiro, a primeira coisa que fui pesquisar é quantos brasileiros, que assim como eu, vivem neste infern..., digo Brasil. Segundo o último censo de 2004, descobri que existem um pouco mais de 183 milhões de pessoas. Perguntei-me: "E no Rio?". Acabei descobrindo que são aproximadamente 2 milhões e meio de homens e quase 3 milhões e meio de mulheres. Isto mesmo, assombrosamente, existem mais de 1 milhão de mulheres do que homens, na capital do Rio de Janeiro. Fui pesquisando e encontrei que apenas a classe C gera um consumo igual ou superior a classe A1 e A2, juntos(!), que são de aproximadamente 15 bilhões de dólares por ano. Somando os dois geram um consumo total de US$ 30 bilhões para o país. A diferença é que a classe A1 e A2, (com renda familiar entre 6 mil a 12 reais mensais) não chega nem a 300 mil pessoas e a classe C (com renda familiar de 600 a 1.200 reais mensais) são quase 2 milhões de pessoas. Assombroso, não?

Aventurei-me mais ainda no universo dos números e fui perguntar onde as pessoas gastam mais dinheiro e encontrei que em todas as classes econômicas, o item manutenção do lar é o mais alto, somando todas as classes juntas, dá um valor aproximado de 16 bilhões de dólares por ano. Na altura do campeonato, você deve estar se perguntando, mas quanto o Rio de Janeiro gera de consumo total? A resposta é 57 bilhões de dólares. Só a classe C é responsável por quase 25% do consumo total do Rio de Janeiro.

Depois fui entendendo a importância das coisas na vida do carioca e me perguntei onde a cultura se encontrava nesses gastos, que como artista e como veiculador de produções culturais me interessa saber, qual o valor que o brasileiro dá para a cultura? Foi quando percebi que os gastos não chegam nem a 1 bilhão a meio. Acima desses custos estão: educação, saúde, veículo próprio, transportes urbanos, vestuário e alimentação. Abaixo estão bebidas, artigos para o lar, eletrodomésticos, calçados, cuidados pessoais, material escolar, viagens, fumo, higiene e livros. É... não estamos tão mal, apesar de sermos sujos e lermos pouco.

Depois disso, como jornalista anti-social, comecei a investigar a mídia, segundo seu alcance, penetração e outros assuntos mais, me perguntando: “onde está a mídia?”, mas isso fica para o próximo artigo. Esse assunto é muito mais interessante e o melhor sempre fica para depois.

ARRIVEDERCI!

Os dados estatísticos foram retirados do Targetmark (www.targetmark.com.br)

Riso de Janeiro realiza última apresentação desta temporada

A noite de humor, Riso de Janeiro, que reúne toda terça-feira às 21 horas, humoristas de diversas artes do humor e da comédia irá realizar nesta terça (18/03), sua última apresentação dessa temporada. Com a participação do Rey Biannchi, Cláudio Torres Gonzaga, Os Fulanos, Fabricio Dorneles e Comida dos Astros (direto de São Paulo) na Parada da Lapa, Fundição Progresso.

Tanta gente engraçada reunida para celebrar e finalizar mais uma etapa do Riso de Janeiro. Já que na edição passada, Nizo Neto anunciou que o evento vai dar uma parada para reformulações e ainda não se sabe quando volta. Sabe-se que volta com visual mais requintado, trazendo um espaço mais espetacular. Quero só ver...Felicidade de pobre dura pouco, é fogo!


Quando começou o Riso de Janeiro?

A noite de humor, batizada pelo nome de Riso de Janeiro, nasceu em janeiro de 2007, quando Márcio Libar (Bob Marley) e Nizo Neto (filho do Chico Anísio) se encontraram e começaram a realizar em curta temporada no Centro Cultural Carioca - CCC. A idéia era reunir humoristas e formar uma espécie de reunião do humor no Rio de Janeiro. Esse ano, com mais sucesso e mais público, o evento ficou até mais tempo que ano passado (de janeiro a março) e além disso se expandiu, trazendo palhaços, artistas da comédia física e até excentricos musicais, como Rey Biannchi e Sátira In Concert.

Enquanto, o Riso de Janeiro não volta, fiquemos com o video de mágica do Nizo Neto, em uma das apresentações do Riso de Janeiro:


Serviço:
PARADA DA LAPA
Local: Rua dos Arcos s/n (FUNDIÇÃO PROGRESSO)
Data: 18/03 às 21h
Ingresso: R$ 15,00
(R$ 10, deixando nome nos comentários)
http://risodejaneiro.blog.terra.com.br

segunda-feira, 17 de março de 2008

Rey Biannchi apresenta show de humor musical "MANICÔMICO"

O humorista Rey Biannchi está com o seu show de humor musical: "MANICÔMICO", que será realizado no Letras e Expressões em Ipanema, no próximo dia 22 de março, começando pontualmente às 21 horas. O espetáculo humorístico conta com o extenso trabalho musical do humorista que faz versões excêntricas, como Philipe Morris de Câncer, Papai no Hell, Sado Music Peidofilia e entre outros. Além disso, o show conta com imitações (LULA, FHC, Padre Quevedo, Silvio Santos, Maguila, Alexandre Frota, Gays e cachorros), piadas, improvisos, temas políticos e religiosos, entre eles a Sessão do descarrego dos 171 pastores, que está no vídeo ai embaixo, do seu último show:



SERVIÇO:
Show "MANICÔMICO"
Local: Letras & Expressões – Ipanema
R.Visconde de Pirajá, 276 - 21 h
Data: 22/03 às 21 horas

Reservas: 2521-6110
Ingressos: 20 reais / 10 reais (meia)
(Antecipado nos tels.: 81286037 - 38730621)

Projeto Solos de Quintal realiza última semana no Largo do Machado

No próximo final de semana (22 e 23 de março), o Largo do Machado será palco de dois espetáculos de teatro de rua e palhaçaria. O primeiro espetáculo, “O Salto”, onde o palhaço Migué Brugelo Ditofeito, anuncia que dará 3 saltos, de olhos vendados sem tirar o pé do banco e o segundo espetáculo “Pulitrica”, traz o palhaço falastrão Afonso Xodó, conhecedor de ciências ocultas, que tenta mostrar com uma elevada capacidade em números, que criam efeitos e fenômenos extraordinários, contrários às leis da natureza.

Os dois espetáculos, junto com "Gambiarra" fazem parte do projeto Boa Praça, premiado pela FUNART em 2006, com o Prêmio de Teatro Myrian Muniz para a montagem do espetáculo de variedades “VEM QUE TAMU CHEGANDO”. Diferente da edição do ano passado, agora os artistas apresentam seus trabalhos na integra e mesmo sem patrocínio, o Núcleo do Boa Praça sentiu a necessidade de dar continuidade ao trabalho com o objetivo de tornar praças públicas em espaços de maior convívio social, como o quintal de casa, dando acesso a cultura para todos, sem distinção economia, política e social. Esse pensamento é um dos pontos que une esses três palhaços:

O Brasil é o maior palco de teatro de rua do mundo, em todos os estados acontecem manifestações artísticas de rua”, afirma André Garcia Alvez, que apresenta o espetáculo "O Salto".

O projeto quer tornar espaços públicos como lugar destinado a brincadeiras, voltado para passar o tempo, dando um aspecto de aconchego para todos. “O teatro de rua é o gênero para toda família.

"Já tivemos rodas, onde 4 gerações estavam assistindo o espetáculo.”, afirma Leo Carnavale, que apresenta o espetáculo: “Pulitrica”.



SERVIÇO:

Local: Largo do Machado
Datas: 22/03 às 10:30 = O Salto
16:30 = Pulitrica
23/03 às 10:30 = Pulitrica
16:30 = O Salto
ENTRADA FRANCA

domingo, 16 de março de 2008

Festa traz o melhor do Glam Rock, na Lapa

Um bom programa de lazer nesta quinta-feira (20/03), que incluí a exibição de um filme e logo depois uma festa com DJs e puro rock´n Roll, no estilo glam, dos anos 70, a noite toda é a festa COLLEGE ROCK, no Cine Lapa. Regida por dois visionários da música e dos quadrinhos no Rio de Janeiro, Eduardo Pletsch e Renato Jukebox, respectivamente. A festa pretende trazer o que há de melhor no estilo glam rock, com temática musical de David Bowie e Iggy Pop & Stooges e a exibição do filme 'VELVET GOLDMINE', de Todd Haynes, exibido às 21h, que também traz a temática musical e é inspirado no movimento glam rock dos 70.

Quem ainda não ficou animado agora é para ficar, porquê o ingresso é apenas 1 real, isso mesmo, 1 real até as 22h. Depois disso, fica R$ 5 (para homens) e R$ 7 (para mulheres), mas quem quiser ficar na lista amiga e pagar R$ 5,00 a noite toda, é só deixar nome completo nos comentários.


SERVIÇO:

Local: Cine Lapa (R. Mem de Sá, 23)
Data: 20 de março, com filme às 21h e festa às 23h
Preço: Por apenas um real

Cia Parpalatões realizam curta temporada no Rio

Até o dia 23 de março, a Caixa Cultural, no Centro do Rio de Janeiro, está realizando uma curta temporada de dois espetáculos da Cia Parplapatões, Patifes e Paspalhões de São Paulo. O primeiro espetáculo traz o ator e palhaço Hugo Possolo, no espetaculo Prego na Testa, com o texto do americano Eric Bogosian. O espetáculo busca trazer a sensação de impotência que temos de ser ameaçados por um terrorista imaginário, oscilando entre dúvida e medo, mostrando uma vida que não é sua, mas poderia ser.

Já o segundo espetáculo é um infantil, chamado O Bicabraque, onde o ator e palhaço Raul Barreto, em jogos de improviso busca travar um diálogo com crianças, numa história que promete juntar aventura, mistério, romance e tudo mais o que a platéia pedir.


SERVIÇO:

Local: Caixa Cultural - Teatro Nelson Rodrigues
Av. Republica do Chile, 230 - Centro
Data: de 13 a 23 de março

Prego na Testa
Quinta a domingo às 19h30
Ingressos: 10 reais - 5 reais (meia).

O Bicabraque
Sábados e Domingos às 17h
Ingressos: 5 reais - 2,50 reais (meia).

Rocinha realiza Via Sacra

Na próxima sexta-feira, dia 21 de março, um elenco formado pelos próprios moradores da Rocinha irão realizar o espetáculo na rua, que acontece há 16 anos: A Via Sacra. No papel de Jesus, o ator Lucas Valentim e Dione prado, no papel de Maria. Juntos irão percorrer 2 km pelas ruas, saindo do Largo do Boiadeiro ás 20 horas até Paróquia da Nossa Senhora da Boa Viagem. Junto com eles, estarão outros atores-moradores da comunidade da Rocinha, de diferentes idades e religiões e pessoas no público, acompanhando o espetáculo.

O texto é de José Maria Rodrigues e direção de Aurélio Mesquita e conta ainda com preparação musical de Flávia Melo, preparação corporal de Tiago Pimentel e patrocínio da Light. Imperdível!

sábado, 15 de março de 2008

SESC Madureira realiza mostra AfroCine

Nos próximos dias 18, 19 e 20 de março, o SESC Madureira vai realizar a mostra AfroCine, onde exibe os filmes da coleção AfroMadureira, do projeto Cinemativa, da CUFA (Central Única das Favelas) e da ONG Estimativa. As sessões são gratuitas e acontecem sempre às 19h.


18/3, 19h - Acervo AfroMadureira

Serão exibidos os filmes: SERRINHA, que traz a história do quilombo original às tristezas e alegrias do Morro da Serrinha hoje; HOJE É DIA DE BAILE , que conta a história do Baile Charme do Viaduto Negrão de Lima contada pelos seus personagens e O JONGO DA SERRINHA - UM TRIBUTO AO MESTRE DARCY, onde conta a história do grupo Jongo da Serrinh


19/03, 19h - Acervo Cinemativa

Serão exibidos os filmes: RAP VESTE SAIA - A trajetória da mulher na busca de espaço e reconhecimento na cultura hip-hop; LÍNGUA - VIDAS EM PORTUGUÊS - documentário co-produzido por Brasil e Portugal e filmado em seis países (Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, França e Japão). É um mergulho nas muitas histórias da língua portuguesa e na sua permanência entre culturas variadas do planeta


20/3, 19h - Acervo CUFA - Núcleo de audiovisual/Viaduto

Serão exibido os filmes: O FILME DO FILME ROUBADO DO ROUBO DA LOJA DE FILME - Conta um assalto a uma locadora na zona sul do Rio de Janeiro, filmado em celular; SETE MINUTOS - Curta filmado em plano seqüência mostra o acerto de contas entre dois traficantes; PICOLÉ, PINTINHO E PIPA – Conta a história do carro do troca-troca, que troca garrafa velha, bacia velha, garrafão de vinho vazio, motor de geladeira por picolé, pintinho e pipa; AS COTIAS DO CAMPO DE SANTANA - O filme aborda um dia na vida do parque situado bem no coração da cidade do Rio de Janeiro, com seus personagens reais e fantásticos.


SERVIÇO:

MOSTRA AFROCINE
Local: SESC Madureira - Rua Ewbanck da Câmara, 90.
Data: 18, 19 e 20 de março às 19h
Classificação: Livre
Tel.: (21) 3350-3692
Entrada Gratuita