Seguindo os dados do segundo editorial, o Brasil tem cerca de 183 milhões de habitantes. Daí, fui pesquisar qual veículo de comunicação está mais presente na vida do brasileiro e sem dúvidas, a TV aparece como primeiro item do lar, presente em cerca de 99,9% dos lares brasileiros, que se totalizam cerca de 44 milhões de habitações. Só na capital do Rio são aproximadamente 4 milhões. Em segundo lugar está o rádio, presente em 97,4% dos lares brasileiros.
Depois disso, os jornais se tormam presente, onde 65% da população se interage e em seguida estão as revistas, atingindo 40% da população brasileira. Não esqueçamos da TV Paga, onde se incluem 40%, sendo 69% da classe AB (com renda familiar mensal a partir de 2200 reais) e em sua maioria público feminino de 25 a 44 anos, com segundo grau completo. Não estamos falando aqui se falando sobre especialistas, formados pela educação superior brasileira (isso fica para outro papo em futuro).
Na Tv, as emissoras com mais visibilidade são Globo, SBT e Record, na Globo, os programas mais assistidos são RJTV, Fantástico, Jornal Nacional e Globo Reporter. Já na TV Paga, os canais são Globo News, GNT e Multishow que assumem a liderança. Em relação a rádio, pesquisei qual o público que mais se relaciona com esse veículo e uma informação que bate como martelo nos neurônios desde o tempo da faculdade de comunicação, que a maioria das pessoas que escutam rádio AM são mulheres acima de 60 anos e homens acima dos 40, da classe C, sabe aqueles dois milhões que falamos na edição passada só no Rio de Janeiro.
Bom, já no jornal impresso, uma surpresa! Quem tem mais penetração na capital do Rio e Janeiro não é Jornal O Globo, nem Jornal O Dia. É o Extra! Pois como todos sabem a grande camada da população brasileira, a classe C, ou classe média é o maior população no Rio de Janeiro. Só no Rio de Janeiro, o Extra chega a atingir 40% da população total, enquanto o jornal O Dia atinge 28% e jornal O Globo atinge 20%. Abaixo dele, o Jornal do Brasil e o Povo dividem nem 5% juntos.
Enfim, entre dados e perpectivas, a informação não está em apenas um lugar. Mas no coletivo desses lugares, que quanto mais claro você souber que público quer atingir, menor e mais objetivo será o seu trabalho, seja divulgando seu trabalho artístico, ou buscando o que têm de bom, durante a semana.
No mais é só andar pelas ruas do Rio de Janeiro, que as informações chegam até você, seja através de filipetas, outdoors, carros de som, conversas informais com amigos e em veículos alternativos, como a Guerrilha Aberta, onde as informações se fazem por redes abertas.