Quando você está caminhando pela vida, dar o primeiro passo e ficar com outro atrás é o mais comum. Dificilmente acharemos pessoas dando logo os dois pés de uma vez só (seria até engraçado ver alguém andando assim). Em geral, traçarmos milhões de estratégias e pensando nisso, nas próximas linhas você achará um punhado de observações que divido com todos vocês.
Como sou brasileiro, a primeira coisa que fui pesquisar é quantos brasileiros, que assim como eu, vivem neste infern..., digo Brasil. Segundo o último censo de 2004, descobri que existem um pouco mais de 183 milhões de pessoas. Perguntei-me: "E no Rio?". Acabei descobrindo que são aproximadamente 2 milhões e meio de homens e quase 3 milhões e meio de mulheres. Isto mesmo, assombrosamente, existem mais de 1 milhão de mulheres do que homens, na capital do Rio de Janeiro. Fui pesquisando e encontrei que apenas a classe C gera um consumo igual ou superior a classe A1 e A2, juntos(!), que são de aproximadamente 15 bilhões de dólares por ano. Somando os dois geram um consumo total de US$ 30 bilhões para o país. A diferença é que a classe A1 e A2, (com renda familiar entre 6 mil a 12 reais mensais) não chega nem a 300 mil pessoas e a classe C (com renda familiar de 600 a 1.200 reais mensais) são quase 2 milhões de pessoas. Assombroso, não?
Aventurei-me mais ainda no universo dos números e fui perguntar onde as pessoas gastam mais dinheiro e encontrei que em todas as classes econômicas, o item manutenção do lar é o mais alto, somando todas as classes juntas, dá um valor aproximado de 16 bilhões de dólares por ano. Na altura do campeonato, você deve estar se perguntando, mas quanto o Rio de Janeiro gera de consumo total? A resposta é 57 bilhões de dólares. Só a classe C é responsável por quase 25% do consumo total do Rio de Janeiro.
Depois fui entendendo a importância das coisas na vida do carioca e me perguntei onde a cultura se encontrava nesses gastos, que como artista e como veiculador de produções culturais me interessa saber, qual o valor que o brasileiro dá para a cultura? Foi quando percebi que os gastos não chegam nem a 1 bilhão a meio. Acima desses custos estão: educação, saúde, veículo próprio, transportes urbanos, vestuário e alimentação. Abaixo estão bebidas, artigos para o lar, eletrodomésticos, calçados, cuidados pessoais, material escolar, viagens, fumo, higiene e livros. É... não estamos tão mal, apesar de sermos sujos e lermos pouco.
Depois disso, como jornalista anti-social, comecei a investigar a mídia, segundo seu alcance, penetração e outros assuntos mais, me perguntando: “onde está a mídia?”, mas isso fica para o próximo artigo. Esse assunto é muito mais interessante e o melhor sempre fica para depois.
Como sou brasileiro, a primeira coisa que fui pesquisar é quantos brasileiros, que assim como eu, vivem neste infern..., digo Brasil. Segundo o último censo de 2004, descobri que existem um pouco mais de 183 milhões de pessoas. Perguntei-me: "E no Rio?". Acabei descobrindo que são aproximadamente 2 milhões e meio de homens e quase 3 milhões e meio de mulheres. Isto mesmo, assombrosamente, existem mais de 1 milhão de mulheres do que homens, na capital do Rio de Janeiro. Fui pesquisando e encontrei que apenas a classe C gera um consumo igual ou superior a classe A1 e A2, juntos(!), que são de aproximadamente 15 bilhões de dólares por ano. Somando os dois geram um consumo total de US$ 30 bilhões para o país. A diferença é que a classe A1 e A2, (com renda familiar entre 6 mil a 12 reais mensais) não chega nem a 300 mil pessoas e a classe C (com renda familiar de 600 a 1.200 reais mensais) são quase 2 milhões de pessoas. Assombroso, não?
Aventurei-me mais ainda no universo dos números e fui perguntar onde as pessoas gastam mais dinheiro e encontrei que em todas as classes econômicas, o item manutenção do lar é o mais alto, somando todas as classes juntas, dá um valor aproximado de 16 bilhões de dólares por ano. Na altura do campeonato, você deve estar se perguntando, mas quanto o Rio de Janeiro gera de consumo total? A resposta é 57 bilhões de dólares. Só a classe C é responsável por quase 25% do consumo total do Rio de Janeiro.
Depois fui entendendo a importância das coisas na vida do carioca e me perguntei onde a cultura se encontrava nesses gastos, que como artista e como veiculador de produções culturais me interessa saber, qual o valor que o brasileiro dá para a cultura? Foi quando percebi que os gastos não chegam nem a 1 bilhão a meio. Acima desses custos estão: educação, saúde, veículo próprio, transportes urbanos, vestuário e alimentação. Abaixo estão bebidas, artigos para o lar, eletrodomésticos, calçados, cuidados pessoais, material escolar, viagens, fumo, higiene e livros. É... não estamos tão mal, apesar de sermos sujos e lermos pouco.
Depois disso, como jornalista anti-social, comecei a investigar a mídia, segundo seu alcance, penetração e outros assuntos mais, me perguntando: “onde está a mídia?”, mas isso fica para o próximo artigo. Esse assunto é muito mais interessante e o melhor sempre fica para depois.
ARRIVEDERCI!
Os dados estatísticos foram retirados do Targetmark (www.targetmark.com.br)
3 comentários:
Belo texto! Só gostaria de sublinhar mais um importante elemento de reflexão: as expressões culturais artísticas, assim como todo o restante na sociedade da maximização do lucro, tornou-se (salvo honrosas exceções) também mercadorias. Podando-se, deste modo, dentro da lógica dominante, a possiblidade igualitária de acesso.
Forte abraço!
Fala, Vinicius...
Que legal!
Vou ver se consigo acompanhar esse monte de coisas que vc anda aprontando aí no Rio...
Grande abraço,
Tarso
Olá Vinicius,
Antes de mais nada, um super parabéns pelo trabalho.
Gostaria de saber a programação do evento "SEmana Cultural em Santa". Você conhece? Poderia me dar alguma dica? Minha conexão é "de escada" (hehe) e não de "elevador", o que significa dizer que uma pesquisa pela internet pode durar horas...
Te agradeço,
Forte abraço,
Mônica Ramalho
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