sexta-feira, 16 de maio de 2008

Sarau Poético reune artistas em Olaria, no Rio de Janeiro

No próximo dia 18 de maio, a partir das 16 horas, o Cio Poético e Bar do Frank irão realizar o evento Saraú & Coisa & Tal, com música, poesia, teatro, exibição de curtas, Fanzines e Palco Livre, para apresentação de artistas que cheguem no evento, com a eventual fome de se apresentar e mostrar o seu trabalho.

O evento será realizado no Bar do Frank, que fica na Rua Eleutério Motta, com Angélica Motta, em Olaria (na rua do Hospital Balbino e próximo ao ponto final do ônibus 484, que vem de Copacabana). Maiores informações podem ser acessadas pelos e-mails: (gfloki@hotmail.com / henlenparedes@hotmail.com).


Deixo uma pequena contribuição virtual para o Saraú Poético:

Adormeci...

Um pouco de mim é solidão
O outro é extasê, frenesi
De insólitas loucuras em devaneio.

Rezo todos os dias
Para não ter que rezar mais

Falho em não conseguir cumprir promessas


Meu coração se rompe por extrema incompetência.

Os dias acorrentam esse tão brando instrumento

Que luta para se manter livre todos os dias

Falha por ser tão pouco e não poder ser dividido.


Que Deus faça da sua vontade

Com este criador
Que não anseia nada mais do que a necessidade

De estar vivo!

Afasta-me da posse e do apego
Dos sentimentos que nada acrescentam a alma
Afasta-me para que não possa mais me entregar
E permanecer alegre e sempre disposto a lutar.

Transforma essas mãos magras
Em instrumentos de força que exerçam com dignidade
O oficio do duro trabalho diário sem certezas

Aponta o caminho a melhor percorrer
Abraça o abraço encantado que sara as chagas
Feitas pelo passado que anseia em ser o presente
Mas não é mais!!!

Enquanto um pouco de mim

São loucuras que não me deixam calado.

A outra é calma e serena
E busca um lugar para se deitar.


Acalentado pela doce luz lunar

Que gentilmente é bela pela sua própria natureza

Há tantos que o sois queimam

Mas a quantas luas que são restauradoras.


Adoro a noite e me embriaga o fato de estar vivo!
O amor que carrego no peito são minhas balas

Que sem vitimas descarrego todas no meu próprio peito

De forma que a morte re-instaure a ordem antes abalada.

Sou do mundo inteiro que anseia por me ter só

Sou desta triste realidade onde o amor é tudo!

Menos amor...
Paixões, ilusões, sonhos, vontades, dúvidas,...


Vinicius Longo (08 de maio de 2008)

Um comentário:

Anônimo disse...

Deixou a arte falar por si...
Enfim a poesia bela, escrita por uma pessoa tão bela...

Parabéns Vini.

Beijos
Monique Jean