Sorrub e Oileruá
Um história de Amor entre um dissoluto perdulário e sua sobejante bucelária!
_______________________________________________________
V
Sorrub acordava esmaecido. A noite ao lado de Jaqueline foi um motim, um fragor. A noite não, o amanhecer. Pintaram das sete às voltas do almoço.
Jaqueline já havia ido. ‘Neguinha’ reflexionava ele sobre a noite passada, cada minudência, para não perder nada na imaginação. Jaqueline era “nega-preta”, peitilhos erguidos, coxas de grande diâmetro e virilha rapadinha. Lembrava então do deleite sexual. ‘Oh! Jaqueline minha preta!’ Já o contagiava aquele afeto dominador e cego, um vício, um vírus, pelos fazeres da cópula.
Jaqueline, uma bahianinha quase púbere, também saía satisfeita e saciada, ‘Êsse menino!’. A “Neguinha” Jaqueline já tinha olho nele a muito. Parecia saber que a criança prometia.
Naquela tarde, logo a historia da jeba de Sorrub se espalhou na cabana, e toda a mulherada acercava-se da historia. Um acontecimento.
O episódio causara um agito nas serralheiras. Jaqueline era só elogios a Sorrub, que desempenhara com sucesso a sua primeira noite de sarabatucu, da sua novel vida.
A historia percorreu todos os cantos do alcouce, chegando os fatos aos caminhos da mama Paroara. O filho era realmente um mulo, ‘um mulo de orgulho!’, ela era puro brio.
A noite Sorrub caminhava entre os olhares das musas lascívias, olhares gulos. Sentia certo malogro de tantos olhos que pra ele olhavam.
Quando, passando por Jaqueline, leva uma mãozada no ferro e uma interjeição, ‘Eita jebão’. Quase se fez um aplauso e todas as raparigas diziam-lhe, ‘Eita jebão’. Sorrub não se encafuou, ao contrario, o prolongamento verdadeiro foi pra ele escopo de altivez. Tino em alto e em eminente elevado prêmio foi como passou a noite.
Acabou ganhando a alcunha de jegão.
___________________________________________________
_______________________________________________________
V
Sorrub acordava esmaecido. A noite ao lado de Jaqueline foi um motim, um fragor. A noite não, o amanhecer. Pintaram das sete às voltas do almoço.Jaqueline já havia ido. ‘Neguinha’ reflexionava ele sobre a noite passada, cada minudência, para não perder nada na imaginação. Jaqueline era “nega-preta”, peitilhos erguidos, coxas de grande diâmetro e virilha rapadinha. Lembrava então do deleite sexual. ‘Oh! Jaqueline minha preta!’ Já o contagiava aquele afeto dominador e cego, um vício, um vírus, pelos fazeres da cópula.
Jaqueline, uma bahianinha quase púbere, também saía satisfeita e saciada, ‘Êsse menino!’. A “Neguinha” Jaqueline já tinha olho nele a muito. Parecia saber que a criança prometia.Naquela tarde, logo a historia da jeba de Sorrub se espalhou na cabana, e toda a mulherada acercava-se da historia. Um acontecimento.
O episódio causara um agito nas serralheiras. Jaqueline era só elogios a Sorrub, que desempenhara com sucesso a sua primeira noite de sarabatucu, da sua novel vida.
A historia percorreu todos os cantos do alcouce, chegando os fatos aos caminhos da mama Paroara. O filho era realmente um mulo, ‘um mulo de orgulho!’, ela era puro brio.A noite Sorrub caminhava entre os olhares das musas lascívias, olhares gulos. Sentia certo malogro de tantos olhos que pra ele olhavam.
Quando, passando por Jaqueline, leva uma mãozada no ferro e uma interjeição, ‘Eita jebão’. Quase se fez um aplauso e todas as raparigas diziam-lhe, ‘Eita jebão’. Sorrub não se encafuou, ao contrario, o prolongamento verdadeiro foi pra ele escopo de altivez. Tino em alto e em eminente elevado prêmio foi como passou a noite.Acabou ganhando a alcunha de jegão.
___________________________________________________
Ator, palhaço, diretor, escritor e colunista. Leo Carnevale desenvolve seu espetáculo "Pulitrica" pelas ruas, praças e onde for bem vindo seu Palhaço Afonso Xodó. Há algum tempo, está desenvolvendo sua capacidade literária voltada ao humor, ao teatro e a palhaçaria, aqui apresentada como Galhofa.



Nenhum comentário:
Postar um comentário