Convidado a escrever nesta revista, pós-moderna, já que se trata de mídia eletrônica, me deparei com esta coluna que ganhou o nome Galhofa!
Pensei: “O que um palhaço como eu teria a dizer sobre galhofa?”
Quando escutei pela primeira vez a palavra galhofa minha boca se encheu de penas, não sei por que, e olha que ela não tem nada haver com galinhas, galos ou outros bichos emplumados.
Indo ao pai de todas as definições descobri inesperadamente significados que falam do homem com detalhes e adjetivos. Confesso que a principio me espantei.
Este substantivo feminino datado do ano de 1647 explícita veementemente, o deboche, o escárnio, o gracejo, fala com detalhes de acontecimentos inesperados, surpreendentes, às vezes depreciativos. Quer dizer: uma achincalhação mesmo.
Mas Galhofar é próprio do homem. Moderno ou não. E só dar uma saída pelas ruas e observar a conversa do cidadão ao lado, (coisa que faço sempre, afinal na minha profissão observar é muito importante), logo nasce um pequeno gracejo, um dito espirituoso, uma ridicularização.
Por isso caros amigos, que este blog lêem, libertai-vos de todo cuidado. Não se escandalizem se não virem nesta coluna perfeição, excelência ou virtude. Salvo nossas tolices, que é o que podemos oferecer. Primeiro seu riso, que nosso pranto.
Galhofas! Apenas Galhofas!
Pensei: “O que um palhaço como eu teria a dizer sobre galhofa?”
Quando escutei pela primeira vez a palavra galhofa minha boca se encheu de penas, não sei por que, e olha que ela não tem nada haver com galinhas, galos ou outros bichos emplumados.
Indo ao pai de todas as definições descobri inesperadamente significados que falam do homem com detalhes e adjetivos. Confesso que a principio me espantei.
Este substantivo feminino datado do ano de 1647 explícita veementemente, o deboche, o escárnio, o gracejo, fala com detalhes de acontecimentos inesperados, surpreendentes, às vezes depreciativos. Quer dizer: uma achincalhação mesmo.
Mas Galhofar é próprio do homem. Moderno ou não. E só dar uma saída pelas ruas e observar a conversa do cidadão ao lado, (coisa que faço sempre, afinal na minha profissão observar é muito importante), logo nasce um pequeno gracejo, um dito espirituoso, uma ridicularização.
Por isso caros amigos, que este blog lêem, libertai-vos de todo cuidado. Não se escandalizem se não virem nesta coluna perfeição, excelência ou virtude. Salvo nossas tolices, que é o que podemos oferecer. Primeiro seu riso, que nosso pranto.
Galhofas! Apenas Galhofas!
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Quem é Leo Carnevale?
Ator, palhaço e diretor. Leo Carnevale desenvolve seu espetáculo "Pulitrica pelas ruas, praças e onde for bem vindo, sendo Palhaço Afonso Xodó. Há algum tempo, está desenvolvendo sua capacidade literária voltada ao humor, ao teatro e a palhaçaria, aqui apresentada como Galhofa
6 comentários:
Texto simples e preciso como uma calça jeans é, confortável de usar e fica bem em qualquer situação. Gostei
muito e não é galhofa minha, juro!
Leo, não me surpreendeu o seu texto pois sei bem do que você é capaz. Agradável de ler e consistente, prenuncia o riso que você, bom palhaço, traz a nossas vidas.
Aguardarei os próximos.
Show de bola ! Era qauem faltava escrever. Passem no meu blog , tem umas crônicas minhas muuuuuito escrotas.
www.bloglog.com.br/nizoneto
Caraca Leo, que porretão!!!!!! Bacana! Gostei, Parabéns.
bjss
Parabéns Carneva!
Gostei muito, mas confesso que não fiquei surpreso. Sei do quanto vc é capaz.
Abraços!!!
Paulinho
Não menospreze o seu talento como escritor. O bom ator, como você, tem a capacidade de captar a emoção humana e traduzi-la, porque não, também em palavras.
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