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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Estrada55: A letra sobrevive sem a música?

A letra sobrevive sem a música?
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Ricardo Loureiro


Alguns dizem que uma letra é escrita para complementar uma música, que ela é parte integrante de uma canção e, portanto, não pode ser lida ou vista como algo à parte de uma canção. Edu Lobo, consagrado compositor de música popular brasileira, concorda com esta idéia e disse recentemente num programa de televisão, que "um grande poeta não é necessariamente um grande letrista. Uma letra não é para ser lida, é para ser cantada com a música".

O tema me parece ser polêmico e merece, talvez, um estudo maior, pois observo que algumas letras, lidas sem a harmonia e o ritmo que a acompanha, transformam-se em poemas e, portanto, sobrevivem sozinhas. É o caso da letra do cantor e compositor Marcello Santos para a música 'Sua lenda'. Leia e veja se eu tenho razão. Deixe seu comentário neste site.

"Crises, crises, e quem não as vive?
São dias sem sol
Deus me livre e não me prive de dar pra você
A rosa encarnada que colhi na estrada
Onde faço das canções minhas lendas.
Me perdoa se não for boa a idéia de revelar
Meu lado triste se você resiste
E eu querendo me chegar
Então responda, não guarde nem esconda
O que você tem de melhor
Se lança..
Se te aflige a dor
Ofereço a flor dessa canção
Presta atenção
Que ela tem seu nome... Sua lenda!
Então corresponda, não finja nem esconda
O que você tem de melhor...
Se lança...
"


Culo de Mandril em rua bastante movimentada


Pela minha rápida passagem por Buenos Aires, no final do mês de agosto, tive a oportunidade de, numa tarde ensolarada, mas não quente - em Buenos Aires, neste mês, a temperatura mal chega aos 22 graus e, para nós, cariocas, esta temperatura está longe do nosso calor habitual - estar passando pela Calle Florida e ver uma banda independente, com seis integrantes, tocando seu som e levando o seu recado como acontece em todas as grandes cidades.

A banda em questão é a Culo de Mandril, uma banda totalmente instrumental, com um som que mistura o ska e o reggae com o jazz e que parece agradar aos andarilhos ouvintes que passam sem dar muita atenção. Mas um pesquisador da música independente como eu, não poderia deixa de apreciar ou, pelo menos, observar a banda.

E vendo uma menina - talvez namorada de algum deles - vendendo o CD da banda por 15 pesos, resolvi compra-lo, mas eu tinha apenas 10 pesos. Ela fez o abatimento e eu acabei levando para casa o CD muito mais em conta. O negócio da rapaziada é arriscar na divulgação. Então, quem quiser conhecer a banda, acesse o www.fotolog.com/culodemandrilska . Arriscaram bem.


Gerando expectativa, AuditivA faz seu show de lançamento

No último dia 9 de setembro, aconteceu o show de lançamento da banda carioca AuditivA, numa casa de shows em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. A banda, formada por Neo (voz e violão), Roberto Maná (baixo), Tácito “Towci” Jr (guitarra) e Thiago Schwennk (bateria) fez sua estréia apresentando um sólido trabalho musical levado por competentes músicos. O show contou ainda com as participações especiais de Ronaldo Januário (na gaita) e de Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho. A banda que abriu o evento foi a Lado 2, que foi chamada para subir ao palco pelo vocalista da banda Cabelo Veludo, Leonardo Carvalho. A produção ficou por conta de Grazi Calazans e Lu Sales.

A AuditivA já estréia no cenário independente musical com o videoclipe da música “Velha história” que vem rolando na MTV, no Multishow e outros canais. Quem quiser conhecer mais sobre a banda acesse www.auditivaonline.com .

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Quem é Ricardo Loureiro?

Ricardo Loureiro é formado em jornalismo, trabalha com assessoria de imprensa e pesquisa musical. Como divulgador cultural, criou o projeto Estrada 55 que divulga a música independente autoral desde 2004, produzindo e apresentando shows ao vivo e o programa pela webrádio dos estúdios da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Estrada 55: 3 horas de muitos talentos, muita música boa e autoral

ESTRADA 55 – 4 anos

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No último dia 23 de agosto, sábado, aconteceu a edição de 4 anos do projeto ESTRADA 55, num bar no Catete, zona sul do Rio de Janeiro, com muita música boa e autoral de compositores de primeira qualidade e todos eles independentes. Foram mais de 3 horas de muitos talentos, desses que a mídia de grande circulação esconde do público.

Entendemos como compositores independentes, aqueles que investem com recursos próprios em seus trabalhos: estúdios (caseiros ou não), gravação e prensagem do CD, arte gráfica, divulgação, enfim, tudo para que a carreira artística ande pra frente. Atualmente, praticamente, 100% dos compositores, intérpretes e bandas passam por isso. Alguns conseguem um contrato temporário com uma gravadora, são os famosos 'sortudos'.

Para quem não tem mídia, o ESTRADA 55 - que é um evento produzido pelo produtor independente Ricardo Loureiro, seu idealizador - tem se colocado à disposição de artistas de talento para que divulguem seus trabalhos. O projeto recebe os trabalhos, que passam por uma seleção e os escolhidos aguardam ser chamados para participar de uma nova edição ao vivo. A programação vai depender sempre do local onde os shows serão realizados.

No caso da edição 49 do projeto, que registrou seus 4 anos, aconteceu no bar e restaurante Palácio, e a melhor composição para o local era mesmo de voz & violão e bandas no formato acústico.

O primeiro a se apresentar foi Bertho Luzze, que mesmo rouco, devido a uma gripe, e sem poder cantar, tocou duas de suas composições instrumentais de excelente qualidade, estreando, desta forma, com o pé direito no projeto.

Em seguida, Denilson Santos, afinadíssimo, não deixou por menos, fez um show de primeira, mostrando suas composições e, após seu show, nos contou que o ESTRADA 55 é um dos responsáveis por encoraja-lo a mostrar suas próprias canções ao vivo.

Marcello Santos, que se apresenta no projeto desde a sua estréia, 6 de agosto de 2004, fez seu show impecável e irretocável. Além de suas músicas autorais ele tocou algumas influências musicais, como Beatles e o Clube da Esquina 2.

Um show-man pronto para grandes palcos, Raphael Carias não vacilou para tocar - com muita animação - suas músicas inspiradas em Geraldo Azevedo e Alceu Valença, entre outros. Se o bar tirasse espaço suficiente, todos sairiam dançando, com certeza.

A novidade ficou por conta das bandas Veno e Álister que fizeram seus shows no formato acústico. O pop-rock das meninas da Veno (Mel, Camila e Pat) é agradável e o timbre de voz da Mel, cai muito bem aos nossos ouvidos. Elas capricharam no som.

Já a Álister (Pedro Estelita Lins, Tiago Grigor e Ricardo Bunn), com uma forte inspiração no grunge dos anos 1990, fez o maior show da noite, com 40 minutos de duração, tempo suficiente para mostrar que a banda também funciona muito bem no formato acústico.

A edição número 50 do ESTRADA 55 vem aí! Fiquem ligados!

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Quem é Ricardo Loureiro?

Ricardo Loureiro é formado em jornalismo, trabalha com assessoria de imprensa e pesquisa musical. Como divulgador cultural, criou o projeto Estrada 55 que divulga a música independente autoral desde 2004, produzindo e apresentando shows ao vivo e o programa pela webrádio dos estúdios da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Estrada 55: Agosto é o mês de festas para o projeto ESTRADA 55

No dia 6 de agosto de 2007, numa segunda-feira, às 3 horas da tarde, estreava com muita festa o programa ESTRADA 55, pela web Maré Manguinhos, já que ele representava os três anos do ESTRADA 55 com shows ao vivo. O primeiro programa na web rádio não foi muito fácil para seu idealizador e apresentador, Ricardo Loureiro, porque na véspera ficou sabendo que sua estréia poderia ser adiada, o que acabou não se concretizando, para satisfação de todos que ansiavam por sua estréia. Como não sabia ainda 'pilotar' suficientemente os equipamentos da rádio, Loureiro deixou a operação da mesa por conta do radialista Mário Azevedo com quem dividiu a apresentação do programa neste dia. O nervosismo, normal em estréias, fez com que Loureiro, em sua primeira fala, que foi lida, saísse atropelada. Essas são algumas curiosidades que rodeiam a estréia do programa que divulga a música independente autoral de vários estilos que este mês completa um ano. Mas, o mais importante neste momento, é que o mês de agosto é um mês de festas para o projeto ESTRADA 55 que completa quatro anos de existência com 48 edições realizadas o vivo e um ano de programa na web rádio Maré Manguinhos, diretamente do Estúdio da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, no Rio de Janeiro.

No dia 13 de junho deste ano, o ESTRADA 55 fechou uma importante parceria com o Sr. Éverson Paladini, proprietário da web e rádio FM que leva seu próprio nome, em Santa Catarina, e desde então o programa é transmitido ao vivo e simultaneamente pelas suas rádios, através da web Maré Manguinhos, na Fiocruz. Esta parceria trouxe ao projeto uma nova dimensão, já que a eversonpaladini FM e web tem um público fiel na Europa, especialmente, na Itália, e em vários outros países de todos os continentes. O programa tem alcançado, desde então, uma boa audiência, com ouvintes interessados e participativos.

Alguns artistas e compositores, freqüentemente, são convidados para participar do programa, contando um pouco de sua história e tocando algumas de suas composições ao vivo, o que acaba transformando um simples bate-papo num show acústico.

O convidado do dia 1º de agosto foi o cantor, compositor e escultor, Valmon, que falou sobre a sua carreira artística, desde a sua infância, já ligado à música – sua mãe era cantora de rádio - e às artes. Porém, uma infância difícil. Perdeu seu pai de uma forma trágica e, para sobreviver, foi trabalhar como vendedor ambulante, mas sem abandonar o seu sonho, a música. Mas anos depois, tudo mudou quando conheceu uma produtora alemã que o levou, junto com o seu grupo naquela ocasião, para a Alemanha, onde Valmon gravou seus dois CDs e fez shows em vários festivais. Acompanhado de Júnior Cardoso, violonista, desde o seu primeiro CD, 'Lua', Valmon tocou para os ouvintes da rádio a música inédita ‘Como será o paraíso?’, de seu novo CD que está terminando de gravar, em Salvador, e outras quatro músicas, conhecidas do programa, todas de sua autoria. Valmon acompanhado de Júnior Cardoso, ao violão, estreou no ESTRADA 55 em 31 de maio de 2007.

Na semana seguinte, dia 8 de agosto, o convidado do dia foi o cantor e compositor Fábio Lísias que nos contou sobre o seu envolvimento com a música desde a sua infância - com seus pais músicos - até os dias de hoje, passando por várias bandas como a Puêra e a Escambrau. Lísias é músico formado, estudou piano, mas acabou trocando-o pelo violão, porque 'é um instrumento mais fácil para levar à praia e para qualquer outro lugar', afirma o músico com total razão. Fábio Lísias, que também é produtor musical, neste momento está se apresentando toda semana no Teatro Municipal de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, e gravando o seu CD solo que será lançado brevemente, agradecendo a sua namorada pelas letras inspiradas que tem escrito. Fábio fez a sua estréia no ESTRADA 55 (ex-Rolando na Estrada) dia 14 de maio de 2005.

Portanto, o ESTRADA 55 está completando seus quatro anos de vida com muito sucesso: 48 eventos ao vivo, 36 programas de rádio on-line, parcerias com a web e FM eversonpaladini e agora, para fechar melhor ainda, uma parceria com a Guerrilha Aberta que, para quem vive neste universo sonoro independente, tem tudo a ver.

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Quem é Ricardo Loureiro?

Ricardo Loureiro é formado em jornalismo, trabalha com assessoria de imprensa e pesquisa musical. Como divulgador cultural, criou o projeto Estrada 55 que divulga a música independente autoral desde 2004, produzindo e apresentando shows ao vivo e o programa pela webrádio dos estúdios da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Entrevista com Ricardo Loureiro e Estrada 55

Continuando as entrevistas, a segunda entrevista é com o jornalista e produtor cultural Ricardo Loureiro, um verdadeiro doido, como se auto-define. Com objetivo de correr atrás de artistas e músicos independentes para divulgá-los através de um projeto independente que desenvolve chamado Estrada 55. Projeto que no próximo domingo, dia 04 de maio estará realizando a sua 45ª edição, realizado na Lapa 40 Graus, a partir das 20 horas.

Guerrilha Aberta: Qual é o seu trabalho?
Ricardo Loureiro: Correr atrás de artistas e músicos independentes desconhecidos do público e da mídia de grande circulação e se empenhar em divulga-los através de um projeto independente, objetivando formar platéias e sem patrocinadores ou uma empresa por trás disso é querer morrer de fome. Fora esta 'loucura', concluí o curso de Comunicação Social, fiz Jornalismo e trabalhei muitos anos e ainda trabalho, como assessor de imprensa para algumas empresas e para particulares. Produzi e editei um zine nos anos 1990, "Na Estrada Zine", e colaborei com outros como 'O Poeta e o Violão' e "O Comunicador Visual". Em agosto de 2004, idealizei o ESTRADA 55 (ex-Rolando na Estrada), para divulgar artistas, músicos em carreira solo, grupos e bandas independentes com trabalhos autorais de vários estilos, dentro de um evento com vários shows.


GA: O projeto tem avançado em relação a mostrar bandas e músicos fora da grande mídia? Como o público em geral tem reagido?
Ricardo: O Projeto ESTRADA 55 existe desde agosto de 2004, com a sua 45ª edição programada para o próximo domingo (04 de maio). Acredito que a nossa persistência mostra que o projeto e sua idéia básica têm vingado e avançado. Em 2007, fomos convidados para produzirmos e realizarmos um programa de rádio on-line, com o mesmo nome, ESTRADA 55, nos estúdios da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, no Rio de Janeiro, e lá tocamos composições de músicos em carreira solo, grupos e bandas independentes com trabalhos autorais, todas às sexta-feiras, de meio-dia às 3 da tarde. Quanto ao público, primeiro, temos que especificar que público é este. Se são músicos desconhecidos, como acharmos esse público? A princípio, a platéia é formada por pessoas interessadas pelo novo, no que está rolando fora da grande mídia, de outros músicos, artistas de modo geral, poetas, produtores. Também se compõe de amigos e parentes dos que vão tocar. O que tentamos fazer é levar este público (o que vai assistir aos shows dos amigos músicos) a tomar conhecimento dos outros artistas que estão no mesmo evento. Pensar em levar a massa para esses eventos é utópia, o que ela quer ver é o que está na 'moda', o que a televisão e os jornais mostram todo dia, toda hora, todo mês, todo ano. Quando eu falo de massa, são os milhões de brasileiros mesmo. O grande público tem o DIREITO de conhecer o novo, ele tem o DIREITO de fazer a sua opção pelo inédito. Talvez esteja faltando uma certa democratização dos meios de comunicação.


GA: O que você poderia dizer sobre a nova safra de músicos e casas noturnas pela noite do Rio de Janeiro. Tem sido fácil, produzir música no Rio de Janeiro?
Ricardo: O que eu produzo é um evento. Tudo começou quando ficou claro pra mim, que a produção musical no Brasil é enorme e que eu e milhares de pessoas que se interessam por música. Não tínhamos acesso a esta produção. Resolvi montar um projeto onde eu incluiria, além de músicos, poetas e artistas cênicos com pequenos esquetes para um evento com duração mínima de 3 horas, com objetivo de divulgar esta produção independente, desvinculada, sem qualquer mídia. Comecei a receber muito material e, com certeza, há uma excelente safra de músicos e compositores de excelente qualidade e que não têm nenhuma oportunidade de mostrarem seus trabalhos e, muito menos ainda, de viver dele. Quanto as casas noturnas, elas visam única e exclusivamente o lucro. Se o artista é famoso, tem uma produtora ou uma empresa patrocinadora ou uma gravadora investindo na divulgação deste artista, a negociação com as grandes casas noturnas é moleza. Mas quando se trata de levar ao público um espetáculo inédito mas sem este investimento anterior, torna-se praticamente impossível se estabelecer uma parceria entre a produção do show e a casa noturna. A solução é estabelecer esta parceria com bares, restaurantes ou alguns espaços culturais para se levar um show ou a realização de um projeto. Porém, em sua grande maioria, esses locais não estão nem aí para quem toca ou para quem produz cultura, eles visam apenas o lucro, como nos grandes estabelecimentos. Alguns desses locais chegam ao ponto de cobrar dos produtores e dos músicos uma determinada quantia para cobrir custos de energia elétrica, empregados da casa, etc. Na minha opinião, os responsáveis por essas casas deveriam contratar um produtor artístico ou um assessor de imprensa para traçar um perfil de sua prórpia casa e divulga-la na mídia ou em locais específicos para atrair o seu público para assistirem aos show que elas contratam. Claro que não são todas que trabalham assim, uma minoria é bastante consciente e profissional. Resumindo, não tem sido nada fácil produzir música no Rio de Janeiro.


GA: E você, como jornalista, como você avalia os espaços nos grandes jornais destinados a música e eventos culturais? Você poderia dizer um ponto positivo e outro ponto negativo desses espaços na grande mídia?
Ricardo: Os grandes jornais têm destinado um espaço bastante significativo à música e eventos culturais e isto é um ponto positivo, porém, como eu já disse, de nomes que têm um patrocinador ou uma gravadora por trás. Eventos culturais como o ESTRADA 55 que não contam com grandes investimentos - quando há algum, ele sai de nossos bolsos - deveriam ter, por parte dos grandes jornais, mais visibilidade. Muitos empresários que têm uma visão do mercado futuro, precisam conhecer produtos - ou projetos, como prefiro chamar - que já estão prontos, estão na ativa, feitos por pessoas comprometidas com a cultura e com o que realizam, e que precisam de um investimento empresarial. Os grandes jornais precisam se ligar nisso, afinal entre seus leitores, com certeza, existem empresários com esta visão.


GA: O que o estrada 55 e o jornalista e produtor cultural, Ricardo Loureiro quer aprontar para esse ano de 2008?
Ricardo: O que queremos é um estabelecimento fixo, onde possamos apresentar diariamente o nosso projeto, ESTRADA 55, com vários músicos, dentro de uma programação. Queremos colocar entrada gratuita e se conseguirmos um patrocinador esta realização se tornará possível, afinal, queremos que o grande público possa ter acesso a esses artistas, músicos em carreira solo, grupos e bandas independentes com trabalhos autorais de vários estilos. Um evento ao ar livre, também está em nossos planos e a continuação de nosso programa on-line via web com shows transmitidos ao vivo pela rádio Maré Manguinhos, na Fiocruz. Estamos prestes a realizar a edição número 50 do ESTRADA 55 e pode ser que acabe rolando um grande patrocínio para um grande evento, quem sabe?


GA: Finalizando, para você, o que é ser artista no Brasil?
Ricardo: Um obstinado e um sonhador ao mesmo tempo. O artista não pode nem deve desistir de seu sonho de ver seu trabalho realizado. O artista tem a necessidade de se expressar, é algo visceral, faz parte do ar que ele respira. E se no Brasil ele conseguir se manter financeiramente, exclusivamente neste ofício, levante as mãos para os Céus e agradeça. Você é um privilegiado por Deus.



SERVIÇO:

ESTRADA 55 (45ª edição) - MPB AO VIVO
Onde: LAPA 40 GRAUS (R. Riachuelo, 97, Lapa)
Quando: Domingo, 04 de maio, às 20h
Telefones: (21) 3970.1338 / 1329
www.lapa40graus.com.br
Entrada: R$5,00

PROGRAMAÇÃO:

20h00m - GANDHI GRECOV & JOANA VOLLMER 20h40m - VALMON 21h20m - DOUGLAS MALHARO 22h00m - MARCELLO SANTOS 22h40m - GRUPO VOCAL DÁ O TOM 23h20m - MAMMATCHAULLY

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ESTRADA 55 (46ª edição) - MPB AO VIVO
Onde: BIG BEN PUB (R. Muniz Barreto, 374 - Botafogo)
Quando: Segunda,
12 DE MAIO às 20h
Reservas: (21) 2286.8120 / 2538.1956
www.bigbenpub.com.br
Entrada: R$10,00

PROGRAMAÇÃO:

20h - MARCELLO SANTOS
21h - RAPHAEL CARIAS
22h - VALMON

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Ouça:
ESTRADA 55 on-line / (Link Alternativo)
E-mail: maremanguinhos@fiocruz.br