Nossa segunda entrevista dessa nona edição é com a atriz Marcella Maria, que nasceu em Nilopolis (baixada fluminense do Rio de Janeiro), se identificou com comunicação, começou a fazer publicidade, mas acabou caindo no teatro. Hoje em dia, ela tem várias profissões e segundo ela própria "desenvolve o seu pão de cada dia"...
Com vocês, conheçam um pouco mais de Marcella Maria!
Com vocês, conheçam um pouco mais de Marcella Maria!
Guerrilha Aberta: Você é atriz, cantora, palhaça, organizadora de eventos, radialista e por ai vai. O que você faz atualmente e em quais projetos culturais que está inserida e qual deles você se dedica mais? Marcella Maria: Estou estruturando dois projetos: PANELLA NO AR, que eu adaptei o espetáculo Panella da Marcella, que é uma sátira de programa de auditório para a rádio-online com um formato de transamerica e aquelas coisas não quero dar o nome aos burros por não saber nem o que possa acontecer, mas bem o outro é o próprio PANELLA DA MARCELLA, onde estou montando novos números e possibilidades de executa-los e a MC CHUPARINA, que deixou de ser atriz para fazer sucesso cantado funk.
No momento me dedico nas oficinas, que quero que meu corpo fique preparado para qualquer cena .
No momento me dedico nas oficinas, que quero que meu corpo fique preparado para qualquer cena .
GA: Você trabalha na área cultural do Rio de Janeiro faz alguns anos. O que você poderia dizer sobre o "mercado cultural" do Rio de Janeiro? Quais os pontos positivos e negativos do Rio, no seu ponto de vista? Marcella: Certo, são 10 anos que atuo no Rio . Uma meeeercadoria ruim poucos salvam. Eu vou começar pelo ponto negativo: Cara os teatros estao caros pra ca..... e quem tem que absorver isso que são estudantes de teatro etc...Estudantes que estão formando sua opinião e eu ainda tenho sorte de ter amigos da profissão e de vez enquando recebo convites para assistir um trabalho ou outro. Eu queria realmente ter dinheiro para todos os espetáculos e não pedir, mas...
A Prefeitura tinha que se ligar nestes trabalhos que acontecem no estado que são independentes e dar um tempo nesta zorra total e nas amigas. Vou citar alguns trabalhos indenpendente day: Filé de peixe, Ratos Diversos , Panella da Marcella, Circo da Silva , Pé de laranjeira fruto e poesia e por ai vai ....
Agora, os pontos positivos: São os que me dão forças para continuar e estão trabalhando sua forma. e tem personalidade. Coisa que falta no Rio e por conta desta, somos os percurssores de movimentos artísticos: Cia dos atores, Teatro de Anônimo, Armazém, Moitára e por ai vai.
A Prefeitura tinha que se ligar nestes trabalhos que acontecem no estado que são independentes e dar um tempo nesta zorra total e nas amigas. Vou citar alguns trabalhos indenpendente day: Filé de peixe, Ratos Diversos , Panella da Marcella, Circo da Silva , Pé de laranjeira fruto e poesia e por ai vai ....
Agora, os pontos positivos: São os que me dão forças para continuar e estão trabalhando sua forma. e tem personalidade. Coisa que falta no Rio e por conta desta, somos os percurssores de movimentos artísticos: Cia dos atores, Teatro de Anônimo, Armazém, Moitára e por ai vai.
GA: Sobre o ponto de vista artístico, Márcio Libar declarou em entrevista passada, que a arte é individual, isto é, o processo de construção e amadurecimento é um processo solitário. Você concorda com essa afirmação, já que está sempre inserida em processo coletivos?
Marcella: Sim concordo plenamente. Eu tive que sair de uma companhia para produzir mais. Então comecei a escrever poesias e monta-las como performan. Daí, veio o Panella, Mc Chuparina.
Eu acho que o artista tem que conhecer o seu individual para complementar o coletivo. Eu amadureci totalmente o meu processo quando fiquei sé e não sei se posso dizer que hoje tenho coletivo, mas trabalho com uma pessoa que é o Montano que tambem é bem individual, mas chega pra somar .
Não estou inserida a coletivo nenhum, só conheço muitas pessoas que se movimentam.
Eu acho que o artista tem que conhecer o seu individual para complementar o coletivo. Eu amadureci totalmente o meu processo quando fiquei sé e não sei se posso dizer que hoje tenho coletivo, mas trabalho com uma pessoa que é o Montano que tambem é bem individual, mas chega pra somar .
Não estou inserida a coletivo nenhum, só conheço muitas pessoas que se movimentam.
GA: Você gostaria de dizer alguma coisa livremente, inclusive, de fazer uma pergunta a si mesmo, que eu não fiz? Marcella: Eu quero divulgar ok? Panella no Ar todas as segundas às 14 horas, no site: www.radiogruta.com e mesmo que vocês não consigam assistir ao vivo o programa fica gravado durante a semana. Po cara me sinto bem! Não quero forçar nada, estou satisfeita, mas joga um tempero lá na panella e fica de boa.
GA: Para finalizar, na sua opnião, o que é ser artista no Brasil? Marcella: Bem lá vai: O artista para mim é o polico do século tem opinião e se transforma, trasnformando a vida em teatro, música, performa .....para que as pessoas não só se indentifiquem, mas comecem a pensar no futuro do país e de sua vida, se reeducar. A minha preocupação é a educaçao!
O artista brasileiro:
Sou palhaço brasileiro sem picadeiro desempregado sem pai nem mãe.
Sou palhaço brasileiro sem picadeiro desempregado sem pai nem mae
O artista ta rua ta ganhando pão
O artista está fazendo por satisfação
Pra ganhar um trocado ou um pé na bunda
Começou o show juntou a multidão
O artista não é só da televisão
Mambembi é outro papo mambembi ta na rua
Ta de cara se espondo ao ridiculo .
Mas é filiz
Sou palhaço brasileiro sem picadeiro desempregado sem pai nem mae.
Fabio Maracutaia
Marcella Maria
Tuninho Menucci
Mas a realidade é que existem poucos artistas de verdade, não é só pintar, tem que sentir.
Sinta-se bem obrigada a todos Beijos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário