Sorrub e Oileruá
Um história de Amor entre um dissoluto perdulário e sua sobejante bucelária!
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V
Sorrub acordava esmaecido. A noite ao lado de Jaqueline foi um motim, um fragor. A noite não, o amanhecer. Pintaram das sete às voltas do almoço.
Jaqueline já havia ido. ‘Neguinha’ reflexionava ele sobre a noite passada, cada minudência, para não perder nada na imaginação. Jaqueline era “nega-preta”, peitilhos erguidos, coxas de grande diâmetro e virilha rapadinha. Lembrava então do deleite sexual. ‘Oh! Jaqueline minha preta!’ Já o contagiava aquele afeto dominador e cego, um vício, um vírus, pelos fazeres da cópula.
Jaqueline, uma bahianinha quase púbere, também saía satisfeita e saciada, ‘Êsse menino!’. A “Neguinha” Jaqueline já tinha olho nele a muito. Parecia saber que a criança prometia.
Naquela tarde, logo a historia da jeba de Sorrub se espalhou na cabana, e toda a mulherada acercava-se da historia. Um acontecimento.
O episódio causara um agito nas serralheiras. Jaqueline era só elogios a Sorrub, que desempenhara com sucesso a sua primeira noite de sarabatucu, da sua novel vida.
A historia percorreu todos os cantos do alcouce, chegando os fatos aos caminhos da mama Paroara. O filho era realmente um mulo, ‘um mulo de orgulho!’, ela era puro brio.
A noite Sorrub caminhava entre os olhares das musas lascívias, olhares gulos. Sentia certo malogro de tantos olhos que pra ele olhavam.
Quando, passando por Jaqueline, leva uma mãozada no ferro e uma interjeição, ‘Eita jebão’. Quase se fez um aplauso e todas as raparigas diziam-lhe, ‘Eita jebão’. Sorrub não se encafuou, ao contrario, o prolongamento verdadeiro foi pra ele escopo de altivez. Tino em alto e em eminente elevado prêmio foi como passou a noite.
Acabou ganhando a alcunha de jegão.
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Sorrub acordava esmaecido. A noite ao lado de Jaqueline foi um motim, um fragor. A noite não, o amanhecer. Pintaram das sete às voltas do almoço.
Jaqueline já havia ido. ‘Neguinha’ reflexionava ele sobre a noite passada, cada minudência, para não perder nada na imaginação. Jaqueline era “nega-preta”, peitilhos erguidos, coxas de grande diâmetro e virilha rapadinha. Lembrava então do deleite sexual. ‘Oh! Jaqueline minha preta!’ Já o contagiava aquele afeto dominador e cego, um vício, um vírus, pelos fazeres da cópula.
Jaqueline, uma bahianinha quase púbere, também saía satisfeita e saciada, ‘Êsse menino!’. A “Neguinha” Jaqueline já tinha olho nele a muito. Parecia saber que a criança prometia.
Naquela tarde, logo a historia da jeba de Sorrub se espalhou na cabana, e toda a mulherada acercava-se da historia. Um acontecimento.
O episódio causara um agito nas serralheiras. Jaqueline era só elogios a Sorrub, que desempenhara com sucesso a sua primeira noite de sarabatucu, da sua novel vida.
A historia percorreu todos os cantos do alcouce, chegando os fatos aos caminhos da mama Paroara. O filho era realmente um mulo, ‘um mulo de orgulho!’, ela era puro brio.
A noite Sorrub caminhava entre os olhares das musas lascívias, olhares gulos. Sentia certo malogro de tantos olhos que pra ele olhavam.
Quando, passando por Jaqueline, leva uma mãozada no ferro e uma interjeição, ‘Eita jebão’. Quase se fez um aplauso e todas as raparigas diziam-lhe, ‘Eita jebão’. Sorrub não se encafuou, ao contrario, o prolongamento verdadeiro foi pra ele escopo de altivez. Tino em alto e em eminente elevado prêmio foi como passou a noite.
Acabou ganhando a alcunha de jegão.
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Ator, palhaço, diretor, escritor e colunista. Leo Carnevale desenvolve seu espetáculo "Pulitrica" pelas ruas, praças e onde for bem vindo seu Palhaço Afonso Xodó. Há algum tempo, está desenvolvendo sua capacidade literária voltada ao humor, ao teatro e a palhaçaria, aqui apresentada como Galhofa.
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